Bonito ler assim sobre beber ou parar de beber. Mas sem glamour nenhum, eu não bebo mais. Faz 5 anos. Antes foi dos 13 aos 40, com todas as alegrias e mazelas e todos os porquês que você escreveu tão bem aí.
Meu marido é alcoólatra. Há 5 anos ele se internou, firmou o pé e vive em sobriedade; não apenas limpo, mas em sobriedade. Um cara novo, um pai novo, um novo marido que eu não conhecia. Pela parceria e, porque fui estudar, participar de grupos de cônjuges e entender a doença dele, fui parando. Quando saía com as amigas ainda bebia e tudo bem. Mas, sempre que ia encontrar com ele, não havia motivo pra dar um oi cheirando a cerveja. Daí com pandemia e só vivendo dentro de casa, todos juntos, parei de vez. Mês passado, fiz um hh, quis gastar minha bateria social e tomei 2 drinks: foi bem ruim. Então entendi: igual o baseado que larguei em 2007 pra nunca mais voltar, bebida não é mais pra mim. Não é a minha droga, não é mais nada que seja eu hoje. Acho que pra você talvez também não seja.
Quando a pandemia nos abateu, beber menos foi uma das primeiras decisões que tomei. Sabia que deprimiria 'naturalmente' com o mundo definhando e tomei essa medida preventiva. Sinto que foi crucial pra ter mantido um tanto de sanidade e de um corpo menos fraco. Bom te ler!
Há muitos anos que não bebo por opção. (Talvez um pouco de espumante no réveillon.)
Adoro a sensação de estar consciente, percebendo tudo ao meu redor, raciocinando com lógica e tendo muita criatividade, que é vital para sobreviver no mundo atual.
Tenho tentado me desfazer dessas muletas por aqui também. É um processo difícil, mas tenho gostado de conhecer a Mariana que bebe menos. Obrigada pelo texto! <3
Bonito ler assim sobre beber ou parar de beber. Mas sem glamour nenhum, eu não bebo mais. Faz 5 anos. Antes foi dos 13 aos 40, com todas as alegrias e mazelas e todos os porquês que você escreveu tão bem aí.
Meu marido é alcoólatra. Há 5 anos ele se internou, firmou o pé e vive em sobriedade; não apenas limpo, mas em sobriedade. Um cara novo, um pai novo, um novo marido que eu não conhecia. Pela parceria e, porque fui estudar, participar de grupos de cônjuges e entender a doença dele, fui parando. Quando saía com as amigas ainda bebia e tudo bem. Mas, sempre que ia encontrar com ele, não havia motivo pra dar um oi cheirando a cerveja. Daí com pandemia e só vivendo dentro de casa, todos juntos, parei de vez. Mês passado, fiz um hh, quis gastar minha bateria social e tomei 2 drinks: foi bem ruim. Então entendi: igual o baseado que larguei em 2007 pra nunca mais voltar, bebida não é mais pra mim. Não é a minha droga, não é mais nada que seja eu hoje. Acho que pra você talvez também não seja.
Quando a pandemia nos abateu, beber menos foi uma das primeiras decisões que tomei. Sabia que deprimiria 'naturalmente' com o mundo definhando e tomei essa medida preventiva. Sinto que foi crucial pra ter mantido um tanto de sanidade e de um corpo menos fraco. Bom te ler!
Parabéns!
Há muitos anos que não bebo por opção. (Talvez um pouco de espumante no réveillon.)
Adoro a sensação de estar consciente, percebendo tudo ao meu redor, raciocinando com lógica e tendo muita criatividade, que é vital para sobreviver no mundo atual.
quase cinco anos sem álcool aqui :) melhor decisão que tomei na vida.
excelente relato! também tento acertar minha relação com a bebida por aqui...
e só pra constar: tenho este livro que você escreveu aqui e presenteio amigas com ele. ♥️
Tenho tentado me desfazer dessas muletas por aqui também. É um processo difícil, mas tenho gostado de conhecer a Mariana que bebe menos. Obrigada pelo texto! <3
Muito bom! Coisa parecida acontece por aqui. ♥️ Beijo
precisa de muletas
insuportável sem elas exist ir
algo sempre na mão
o copo traz uma autoconfiança incrível - você e ele contra o mundo!
se de uma muleta é preciso por que não buscar melhores muletas então?
tem terra poeira lodo lama demais pra tirar da frente mas, observe, muletas melhores há
tão simples e tão difícil acessar
cérebro moldado em aço trabalho árduo dores mil
mas, ei!
muletas melhores há
❤️
Para mim foi algo que aconteceu naturalmente e somente depois me dei conta disso, mas depois de um pico na pandemia, diminui muito meu ritmo.
Bebo cada vez menos vezes e em menor quantidade.